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### Multiline Text
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Texto aqui com o mesmo número de caracteres que estão aqui descritos de forma a mantar a coerência da comunicação entre todos os centros interpretativos. O texto deverá ser fornecido por mail, documento word ou txt.
01. O Aproveitamento Hidroelectrico Reversível do Feiticeiro
O Rio Sabor, afluente da margem direita do Rio Douro, é marcado, no seu trecho mais a jusante, pelos dois escalões do Baixo Sabor. O escalão de montante, o Aproveitamento Hidroelectrico do Baixo Sabor é o principal, sendo o AH do Feiticeiro, logo a jusante, o escalão de contra-embalse, tendo iniciado o seu funcionamento em 2015. Este escalão define uma bacia hidrográfica com aproximadamente 3500 km2 .
02. Apresentação do Aproveitamento Hidroelectrico do Feiticeiro
O Aproveitamento Hidroelectrico do Feiticeiro, situa-se no concelho de Torre de Moncorvo, a cerca de 3,5 km a montante da foz do Rio Sabor no Rio Douro. É usado como escalão intermédio, turbinando água da sua albufeira para produção de energia, e funcionando em modo inverso, bombando água do rio da albufeira da Valeira, permitindo a sua bombagem posterior para a grande albufeira do Baixo Sabor.
03. A Barragem
A barragem do Feiticeiro é uma barragem gravidade com uma altura máxima de 45 metros e um coroamento reto de cerca de 315 m, à cota 138,00 m. Apresenta um conjunto de 4 descarregadores de cheias, na parte central da barragem, controlados por comportas, com soleira prolongando-se para jusante até à bacia de dissipação de energia do tipo rolo (“roller bucket”). A cheia de projecto, para um período de retorno de 5000 anos, é de 6400 m3 /s.
04. A Barragem e a Albufeira
A barragem do Feiticeiro define uma pequena albufeira com uma volume útil de armazenamento de 12 milhões de metros cúbicos de água.
05. Descarregadores de Cheias e Bacia de Dissipação
É possível ter uma perspectiva do paramento de jusante da barragem, integrando os 4 descarregadores de cheia e a correspondente bacia de dissipação.
A poente também se vislumbra a obra artística de José Pedro Croft. São dez moldurals, cinco delas com espelho, que segundo o autor vão permitir descobrir pontos de vista diferentes ao longo da encosta.
06. Sobre a restituição dos circuitos hidráulicos
Os caudais turbinados são restituidos ao Rio Sabor, logo a jusante da bacia de dissipação. Quando em bombagem são aqui também captados os volumes de água a bombar.
07. Subestação
Na encosta direita encontra-se a sub-estação do AH Feiticeiro.
08. Edificio da Central
Do Edifício da Central, da autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira, é possivel ter uma ampla vista sobre toda a zona de jusante.
09. Entrada - Piso superior da Central
O acesso aos diferentes espaços faz-se pelo hall de entrada com ligação, no primeiro piso com espaços administrativos e técnicos, e aos pisos inferiores da central.
10. Nave central
A ampla nave superior da central, sendo no piso de descarga e montagem, permite ver os poços dos grupos turbina-gerador.
11. Piso superior aos alternadores
Cada Turbina / Bomba, do tipo Francis, está acoplada a um gerador com uma potência de 19 MW, capaz de funcionar em modo de turbinamento ou em modo de bombagem.
12. Descarregadores de cheias e Bacia de Dissipação
13. Sobre a restituição dos circuitos hidráulicos
Os caudais turbinados são restituidos ao Rio Sabor, logo a jusante da bacia de dissipação. Quando funcionando em bombagem são estes os orgãos de captação dos caudais a bombar.
14. A Barragem do A.H. do Baixo Sabor
A barragem é uma estrutura em arco-gravidade com uma altura máxima de 123 m acima da cota de fundação, com um coroamento à cota 236m e uma extensão de 505 m. É notória a presença dos descarregadores de cheia, na zona central da barragem, e as tomadas de água, na albufeira junto à margem direita
15. A Albufeira e o Rio Sabor
A albufeira a montante da barragem do Baixo Sabor define uma área inundada de 2820 ha e tem uma capacidade total de 1095 milhões de metros cúbicos de água, o que faz da albufeira do Baixo Sabor o terceiro maior reservatório de água de Portugal.
O coroamento da barragem integra uma estrutura rodoviária que permite às freguesias de Adeganha e Cardanha um melhor acesso à sede do concelho, Torre de Moncorvo.